Imagem: Colégio Rio Branco/GV.
De acordo com decreto municipal e orientações estabelecidas pela Prefeitura de São Paulo, uma parte das escolas das redes pública e privada da capital iniciaram o processo de reabertura apenas para atividades extracurriculares e de reforço, a partir do último dia 07 de outubro.
No Colégio Rio Branco, optou-se pela reabertura gradual dividida em duas etapas, realizada apenas com as equipes pedagógicas e funcionários para testagem dos protocolos de segurança na primeira semana e, com todos, incluindo o retorno dos alunos, ontem, dia 14 de outubro. Embora as determinações municipais sejam diferentes para São Paulo e Cotia, o mesmo processo foi realizado nas unidades Higienópolis e Granja Vianna – considerando que Higienópolis dispões somente das atividades autorizadas e na unidade de Cotia, boa parte das aulas foram retomadas para diferentes faixas etárias.
“Nos últimos meses, constituímos um grupo multidisciplinar e, desde o início dos trabalhos, passamos a contar com a assessoria do Hospital Sírio-Libanês, instituição reconhecida pela excelência em medicina. Essa parceria garantiu a atuação a partir de critérios técnico-científicos e das normatizações das autoridades sanitárias locais”, explica Esther Carvalho, diretora-geral do Colégio Rio Branco.
Os professores, auxiliares de desenvolvimento infantil e inspetores receberam treinamentos específicos da equipe do Hospital Sírio-Libanês para atender as necessidades de cada faixa etária e também contarão com equipamentos de proteção individual adequados. Alunos, professores e colaboradores que fazem parte do grupo de risco ou que residam com pessoas nesta situação deverão ficar em casa e realizar as atividades apenas remotamente.
Um dos diferenciais do Colégio Rio Branco é que a instituição já mantém há anos ambulatórios próprios com médicos pediatras e enfermeiros nas duas unidades, em tempo integral e à disposição de alunos, educadores e colaboradores. Essa equipe atuará alinhada às orientações do Hospital Sírio-Libanês. Os ambulatórios de ambas unidades, já equipados com recursos como manguitos de pressão, termômetro e oxímetro, estão dotados de macas e travesseiros impermeáveis. Os pacientes sintomáticos serão isolados em área específica dos ambulatórios, devidamente preparadas para esse fim.
Conheça algumas dicas úteis gerais que podem orientar pais estudantes de todas as escolas nesse retorno:
Uso obrigatório de máscaras pelos alunos, professores e colaboradores
O Decreto Estadual 64.959/2020 e a Resolução SS–96 estabelecem o uso geral e obrigatório de máscaras com penalidade de multa para pessoas físicas e o estabelecimento. Todos os alunos, professores e demais colaboradores devem utilizar máscaras (de tecido ou descartáveis) durante a permanência na escola. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o uso de máscara para crianças a partir de 2 anos de idade. Para crianças maiores de 5 anos a máscara é exigida obrigatoriamente. Entre 2 e 5 anos, deve-se avaliar individualmente o seu uso. A criança pequena deve ser capaz ou ser incentivada a fazer uso correto da máscara e retirá-la com facilidade, evitando seu manuseio desnecessário.
Máscaras especiais
Alunos com necessidades educacionais especiais devem ser avaliados individualmente quanto a capacidade de usar máscaras, pois devem ser capazes de retirá-la com facilidade. Os profissionais que atuam junto aos alunos surdos podem fazer uso de máscaras com materiais transparentes, como plástico e acetato, sendo recomendado que a superfície de contato da máscara com o rosto seja de tecido ou outro material permeável.
As máscaras de tecido devem cobrir a boca e nariz, ser lavadas com água e sabão diariamente e trocadas quando estiverem úmidas ou a cada 2 horas. É necessário higienizar as mãos com água e sabão ou solução alcoólica 70% sempre antes e depois de tocar a máscara. É aconselhável que cada aluno deve levar à escola, pelo menos, 4 máscaras. Durante alimentação, quando não estiver em uso, a máscara deve ser acondicionada em um saco de papel ou plástico.
Ao retornar para casa, os alunos, professores e colaboradores deverão higienizar as mãos e retirar a máscara. A lavagem das máscaras de pano pode ser feita normalmente com água e sabão e sugere-se passar a ferro as duas faces antes de nova utilização.
Etiqueta da tosse
Ao tossir ou espirrar, é necessário cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável e, em seguida, descartá-lo no lixo e higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel. Na falta de um lenço, deve ser utilizado o antebraço, nunca as mãos.
Higiene das Mãos
A higiene das mãos é uma das principais medidas para a prevenção da infecção pelo novo coronavírus, com água e sabão ou álcool em gel 70%.
A escola deve disponibilizar dispositivos de solução alcoólica em:
• Entradas e saídas da escola
• Corredores e escadas
• Salas de aula
• Banheiros
• Elevadores
• Lanchonetes
• Próximo dos bebedouros
• Parquinhos
Triagens e barreiras
A barreira de entrada de alunos e funcionários sintomáticos é a medida mais efetiva para se evitar a contaminação dentro da escola. É importante que seja adotada a política de “fique em casa se não estiver bem” para estudantes, professores e demais colaboradores.
É aconselhável:
• Checagem de sinais e sintomas em casa;
• Checagem na entrada;
• Checagem na sala de aula;
• Checagem domiciliar: pais, responsáveis e alunos devem estar atentos aos sinais e sintomas.
Atenção aos sinais:
– Febre (temperatura > 37,5° C)
– Tosse
– Falta de ar (frequência respiratória aumentada, dificuldade de falar, sinais de que a criança está fazendo força para respirar)
– Dor de cabeça
– Perda do paladar
– Perda de olfato
– Diarreia, dor abdominal e vômitos
– Dor muscular
Caso o aluno apresente algum dos sintomas, não deve ir à escola e os pais devem comunicar, imediatamente, a escola. Alunos que tiverem contato com casos suspeitos ou confirmados também não devem ir à escola.
Reuniões, visitantes e visitas de estudo
Deve-se evitar a circulação de pais, responsáveis, visitantes ou pessoas fora do ambiente escolar em toda edificação, inclusive, elevadores, pátios e demais áreas. Eventos, como feiras, palestras, seminários, festas, campeonatos esportivos etc. devem acontecer, exclusivamente, no modelo virtual.
Entradas e áreas de circulação
Recomenda-se sinalização para garantir o distanciamento de 1,5 metro, incluindo bancos e cadeiras e dispenser para higienização das mãos.
Salas de aula
As carteiras devem respeitar o distanciamento de, pelo menos, 1,5 metro e não devem estar enfileiradas. Para garantir a maior circulação em todos os espaços da escola, janelas e portas devem ser mantidas sempre abertas, evitando, ainda, o contato com maçanetas. É recomendável que cortinas e persianas tenham rotinas de desinfecção e todas as salas de aula contem com dispositivos de álcool em gel a 70%.
Banheiros e Lavatórios
Os banheiros, lavatórios e vestiários devem ser higienizados antes da abertura, a cada três horas e após o fechamento dos mesmos, a partir de um cronograma de higiene com frequência ampliada, de acordo com a demanda de cada instituição. Deve-se evitar o contato com as maçanetas.
Bibliotecas
Após o recebimento do material do material usado, este deve ser guardado em espaço destinado para esse fim, permanecendo em ‘quarentena’ por 7 dias.
Bebedouros
Os bebedouros devem ser adaptados para a utilização exclusiva com garrafinhas individuais. O ideal é que os alunos levem suas próprias garrafinhas.