O trabalho de prevenção às drogas na família e na escola

by Colégio Rio Branco 2. outubro 2015 17:54

Como falar sobre drogas com crianças e jovens? O que leva os jovens a usarem drogas? Como lidar com a pressão do grupo?

Essas e muitas outras reflexões nortearam nossa conversa durante o Encontro com a Direção do mês de setembro, nos dias 24 e 30, nas unidades Higienópolis e Granja Vianna. Nosso objetivo foi discutir medidas de prevenção e propor formas de diálogo com nossas crianças e jovens, reforçando a valorização da vida e o amor incondicional.

O tema “O trabalho de prevenção às drogas na família e na escola” já havia sido tratado em nossos encontros anteriormente, mas, como faz parte de nossa atenção contínua, consideramos relevante compartilhar e aprofundar as experiências que fortalecem nossos filhos e alunos, para construírem seu projeto de vida de maneira saudável e harmoniosa.

Durante o encontro, foi apresentado o vídeo “O que dizer do uso de drogas”, do psiquiatra Flávio Gikovate, que fala sobre drogas lícitas e ilícitas, muitas vezes usadas de maneira recreacional ou com a finalidade de atenuar sensações desagradáveis ligadas à existência. Segundo o médico, as drogas hoje são muito voltadas para a mocidade, inclusive a bebida alcoólica, ingerida por meninos e meninas. A questão da dependência química e psicológica também é tratada. Assista ao vídeo.

Reflexões conjuntas

O uso de drogas está presente na sociedade. A escola e a família devem atuar para fortalecer as crianças e jovens, buscando estratégias para lidar com as dificuldades da vida, desenvolvendo medidas de proteção.

  • Diálogo e negociação para a vida: os adultos precisam criar oportunidades de diálogo com filhos e alunos.
  • Papel da família: os valores apoiam os jovens em suas escolhas e a escola tem o papel de reforçar os valores coletivos. Os pais são exemplos para os filhos e devem colocar limite, dizendo não sempre que necessário.
  • Autoestima: é preciso fortalecer os jovens para que aprendam a lidar com as frustações e para que saibam resistir às pressões sociais.
  • Projeto de vida: os jovens precisam construir projetos de vida, que os façam buscar realizações, pois as drogas podem ocupar o vazio existencial, o lugar da dor, da ausência e até do tédio.
  • Valores: estimular a espiritualidade e a gratidão em nossos filhos é um caminho para o equilíbrio interior e respeito mútuo.

Ações da escola

O trabalho do Colégio Rio Branco é feito sempre em parceria com as famílias. Acreditamos no respeito aos valores, às famílias e as pessoas, estimulamos e valorizamos as boas escolhas e projetos de vida de nossas crianças e jovens.

Professores e orientadores acompanham o desenvolvimento dos alunos em diversos aspectos e ao notarmos mudanças de comportamento e outras características, alertamos as famílias. Escola e família, juntas, são andaimes e não muletas para o crescimento de nossas crianças e jovens. São o apoio essencial para vencerem as etapas de desenvolvimento de suas vidas.

Dentre as diversas ações do Colégio Rio Branco, os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental participam do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), promovido pela Polícia Militar. Leia mais.

Os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental, todos os anos, refletem sobre diversos temas da adolescência e participam de uma atividade de sensibilização sobre a prevenção ao uso de drogas, a partir de uma obra literária. Os professores de Ciências e de Língua Portuguesa debatem e orientam sobre dúvidas que surgem no processo.

Neste ano, durante o Festival do Livro em Família, pais e alunos conversaram com o autor da coleção “Curto a Vida”, Rafael Rodrigues, sobre as escolhas para uma vida saudável e a prevenção ao uso indevido de drogas.

A partir do próximo ano, os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental terão a oportunidade de trabalhar com o livro “Doces Venenos – Conversas e Desconversas sobre drogas”, de Lidia Aratangy, que trata de diversos aspectos sobre o uso de drogas e seus efeitos.

Os múltiplos projetos de vida dos alunos

by Colégio Rio Branco 28. agosto 2015 11:47

Como desenvolver em nossos filhos e alunos a ideia de projeto de vida, o foco em objetivos e a iniciativa para a realização dos sonhos?

Com esta reflexão, abordamos o tema “Vestibular e Enem no projeto de vida dos alunos”, no Encontro com a Direção do mês de agosto, realizado nos dias 26 e 27, nas unidades Granja Vianna e Higienópolis.

Este tema faz parte do dia a dia do Colégio Rio Branco e da vida de nossos alunos, pois atuamos para que nossas crianças e jovens sejam bem sucedidos nas diversas etapas da vida estudantil. Nesse sentido, o ingresso no ensino superior é, também, foco de nosso trabalho pedagógico.

O sucesso para essa etapa prevê um percurso e um trabalho. Assim, no Colégio Rio Branco, atuamos com a ideia de projetos, estimulando e desenvolvendo as múltiplas habilidades e competências. Os valores, os sonhos, as atitudes e os desafios fazem parte de nosso projeto pedagógico, pois acreditamos numa formação humanista e global.

Resultados são obtidos no dia a dia

O Colégio Rio Branco desenvolve diversas ações e projetos para apoiar o aluno em seus projetos de vida.

Com foco na melhoria constante dos resultados acadêmicos, aprovações em universidades e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Colégio Rio Branco tem uma Assessoria de Aprendizagem, Avaliação e Resultados. Esta área também tem o objetivo de apoiar os alunos que desejam estudar em outros países, com orientações específicas, programas de intercâmbios de curta duração para vivência acadêmica e projetos que destacam a formação global.

É importante destacar, também, que em 2015, o Colégio Rio Branco iniciou a implantação da nova Matriz Curricular, que apresenta alterações significativas no 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Com as adequações na grade curricular, a meta para 2017 é oferecer o 3º ano do Ensino Médio em período integral, com o primeiro semestre contemplando o conteúdo formal e o segundo semestre totalmente revisional, além de módulos nas áreas de Exatas, Humanas e Sociais e Biológicas e Saúde.

Saiba mais sobre as ações do Rio Branco, focadas no Ensino Médio

  • Pré-Vest

Alunos do 3º ano do Ensino Médio contam com o programa pré-vestibular, realizado em parceria com o Intergraus, cursinho renomado.

  • Ciclo de Simulados

Seguindo o mesmo nível de exigência e rigor de concorridos exames do Brasil, o Colégio Rio Branco promove simulados ao longo do ano.

  • Laboratório de Redação

Com o objetivo de estimular os alunos à prática da escrita, o Laboratório de Redação é um espaço permanente de estudo e aprofundamento das habilidades de produção textual.

  • Módulos Eletivos

Contemplando o desenvolvimento de projetos em diferentes áreas, os Módulos Eletivos enriquecem o currículo dos estudantes e despertam talentos múltiplos.

  • Aprofundamento e Estudos Avançados

As atividades abordam temas atuais e relevantes, por meio de palestras, aprofundando o trabalho desenvolvido em sala de aula.

  • Mentoria Escolar

Com o mesmo princípio do coaching, o Colégio Rio Branco realiza o acompanhamento de todos os alunos, quanto à sua rotina de estudos e objetivos pessoais.

Enem e Vestibulares

O Enem é a primeira avaliação brasileira calcada em competências e habilidades e oferece para as escolas dados importantes. Assim, ao longo dos anos, os resultados têm sido avaliados e estudados pelos profissionais do Colégio Rio Branco, em busca das melhores práticas educacionais.

Além de avaliação individual e instrumento de acesso ao ensino superior predominantemente de instituições federais, o Enem é utilizado como certificação do Ensino Médio, para o programa de financiamento universitário PROUNI e também para o acesso ao programa Ciência sem Fronteiras. Essa múltipla função mostra que esse exame é muito mais do que um ranking.

Assim, atuamos para inserir o Enem no projeto de nossos alunos, estimulando a realização da prova de uma maneira consciente e focada, independente do uso que será feito dele.

No último exame, 93% de nossos alunos do 3º ano do Ensino Médio realizaram a prova, mesmo tendo múltiplos e diversos projetos de vida que não necessariamente contemplavam esse exame, que não é obrigatório.

Formando pessoas que façam diferença no mundo

Temos como premissa a formação de pessoas, cidadãos e profissionais felizes, realizados e que possam fazer a diferença na sociedade. O ingresso no ensino superior, seja no Brasil ou em outros países, é umas das mais importantes passagens da vida dos jovens.

Por isso, preparamos nossos alunos para que obtenham bons resultados e, tão importante quanto, realizem seus sonhos e conquistem suas metas pessoais.

Nesse sentido, é preciso trabalhar com as crianças e jovens a ideia de sonhos que sejam tangíveis.

Leia mais

Após o Encontro com a Direção, a diretora-geral do Colégio Rio Branco, Esther Carvalho, escreveu um artigo para o jornal Perfil Econômico. Confira.

A diversidade é um valor para o Colégio Rio Branco

by Colégio Rio Branco 30. junho 2015 11:07

“Diversidade e inclusão na escola” foi o tema abordado no Encontro com a Direção do mês de junho, realizado nos dia 24 e 25. Os pais tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelo Centro de Educação para Surdos Rio Branco, que atua, há 38 anos, na educação e inclusão de surdos na sociedade.

Sabine Vergamini, diretora do Centro de Educação para Surdos Rio Branco, foi convidada para falar sobre a atuação da escola, o acolhimento dos alunos surdos e seus familiares e a inclusão em classes regulares de ouvintes, a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, no Colégio Rio Branco e em instituições parceiras.

A integração entre os alunos surdos e ouvintes nas mais diversas atividades desenvolvidas nas unidades Higienópolis e Granja Vianna promove um aprendizado imenso para as crianças, os educadores e as famílias. As culturas se aproximam, alunos ouvintes e seus familiares demonstram cada vez mais interesse em aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras), alguns alunos surdos demostraram superação ao ganhar o Prêmio Rio Branco. Esse trabalho é contínuo e evolui a cada dia.

Diversas atividades pedagógicas e culturais de sociabilização e interação são desenvolvidas juntamente com o Colégio Rio Branco, possibilitando o convívio entre surdos e ouvintes, fortalecendo o respeito às diferenças.

A diversidade é um valor para o Colégio Rio Branco, que busca formar pessoas que, por meio de seu sucesso, possam fazer a diferença na sociedade.

Durante o encontro, na Unidade Granja Vianna, os pais presentes realizaram uma visita ao Centro de Educação para Surdos Rio Branco e conversaram com os alunos sobre a escola, suas curiosidades e vontades.

Saiba mais sobre o CES

O Centro de Educação para Surdos Rio Branco oferece uma educação pautada na filosofia bilíngue e multicultural que compreende a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como a língua primeira ou materna e a Língua Portuguesa, em sua modalidade escrita, como segunda língua.

A escola organiza seu trabalho em quatro grandes etapas: Programa de Estimulação do Desenvolvimento, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Programa Continuidade de Escolaridade.

O Programa de Estimulação do Desenvolvimento (PED) é o primeiro passo na educação de crianças surdas, atendendo a faixa de 0 a 3 anos. No Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano), viabiliza-se o contato da criança com adultos surdos, usuários da Libras, motivando a comunicação, propiciando o desenvolvimento da linguagem compatível com a faixa etária e favorecendo a futura escolarização.

A Educação Infantil, oferecida, prioritariamente, para crianças de 3 a 5 anos, tem por finalidade o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, físicos, emocionais, cognitivos e sociais do aluno.

No Ensino Fundamental I, os alunos dedicam-se aos estudos em período integral, propiciando acesso ao currículo e projetos extracurriculares envolvendo pesquisas e atividades, como dança, cinema, teatro, artes, esportes e tecnologia, buscando, entre outras coisas, contemplar os diferentes estilos de aprendizagem.

Na etapa do Programa Continuidade de Escolaridade, os alunos que concluíram o 5º ano do Ensino Fundamental no CES, com a identidade surda formada e fortalecida, são incluídos em classes regulares do Colégio Rio Branco e de instituições parceiras, onde são acompanhados por tradutores e intérpretes de Libras e Língua Portuguesa, qualificados e mantidos pela Fundação de Rotarianos de São Paulo.

Conheça atividades desenvolvidas entre alunos surdos e ouvintes

Festa Junina da Unidade Granja Vianna

Festa Junina da Unidade Higienópolis

Alunos realizam passeio para o Museu Afro Brasil

Alunos conhecem o Jardim das Esculturas no MAM

Alunos do CES integram Clube de Xadrez Rio Branco

CRB e CES oferecem curso de Libras para alunos e pais

Vamos sonhar juntos

Saiba mais e seja um voluntário!

A privacidade dos filhos e o cuidado dos pais

by Colégio Rio Branco 30. maio 2015 11:19

Devo mexer nas coisas do meu filho? Eu tenho o direito de abrir a mochila do meu filho?Meu filho pode mexer nas minhas coisas? Como lidar com os segredos? O que é privacidade no ambiente virtual?

Quando pensamos sobre privacidade – nossa e de nossos filhos e alunos – somos tomados por diversas dúvidas e angústias. Estivemos reunidos, nos dias 27 e 28 de maio de 2015, nas unidades Granja Vianna e Higienópolis, para trocar ideias e reflexões sobre o tema, que é complexo, desafiador e inesgotável.

A grande novidade deste post é a contribuição de dois pais, Marcos Salvucci e Lúcia Helena S. Onelli, por meio de um depoimento, que pode ser lido no final desse texto.

Privacidade no contexto atual

Digite seu nome completo no Google e faça uma busca por você mesmo.

Ao pensar sobre o contexto atual, é preciso entender que, com a tecnologia e nossa íntima relação com ela, somos invadidos o tempo todo, via telefone ou internet, e nossas ações são amplamente monitoradas e registradas. Além disso, tudo o que fazemos online pode alcançar um número grande de pessoas – muitas vezes por que queremos e outras sem que percebamos, assim vivemos com a sensação de que não estamos anônimos.

Quando éramos crianças, nossas fotos viviam em álbuns de família só vistos pelos mais próximos, hoje as crianças já nascem sendo expostas nas redes sociais pelos adultos que a cercam.

Hoje, fala-se de uma “Adultescência” para demonstrar como os adultos se comportam na Internet, ou de um “jeito Facebook de viver”, em que as pessoas mostram a imagem que querem sobre a sua realidade nas redes sociais.

Privacidade em nossas famílias

Para trabalhar as questões que envolvem privacidade, é preciso ter clareza dos valores e crenças praticadas em nossas famílias, para garantir a coerência interna e dar segurança para as crianças e jovens.

O acompanhamento dos adultos, fazendo o contra discurso e estabelecendo as regras, faz toda a diferença na formação das crianças e jovens, pois nossos filhos irão transgredir, como parte do processo de crescimento e amadurecimento.

Conversar e educar crianças e jovens é o melhor caminho, construindo diálogo e colocando regras e limites.

Mas o conflito se amplia quando precisamos tomar decisões, como: olhar ou não o diário, abrir ou não a mochila, permitir ou não que o filho tenha a chave do quarto. Todas essas dúvidas são permeadas pelo reconhecimento da importância de se preservar a intimidade dos filhos, ainda mais quando se tornam adolescentes.

O direito de mexer ou não nas coisas de nossos filhos, por exemplo, se estabelece pela responsabilidade dos pais de cuidar. Ou seja, se existe a necessidade de preservar e proteger seu filho, é importante agir, dentro da dinâmica de cada família. Não existe uma fórmula, mas existe a certeza de que devemos fazer o que é melhor para nossos filhos.

Depoimentos

Novamente, o Encontro com a Direção produziu resultados muito satisfatórios e úteis para todos os que tiveram presentes. O tema abordado foi a Privacidade dos filhos X As ações da família e os cuidados necessários.

A grande preocupação externada pela maioria dos presentes esteve relacionada com as mídias sociais e suas diversas utilizações, tanto as boas, como as que são prejudiciais. Ficou claro que esse recurso é extremamente útil para pesquisas, atualização de informações e inclusive integração social do adolescente. Por outro lado, a grande preocupação está relacionada ao número de horas em que se utilizam esses meios, que podem atingir períodos muito longos e prejudicar, inclusive, o desempenho escolar.

Além disso, todos se preocupam muito com a facilidade que se tem para obter informações pessoais dos adolescentes, sendo que eles não estão preparados para lidar com pessoas mal intencionadas. Um dos participantes, inclusive, alertou que os marginais, estão utilizando esses meios para organizar sequestros, roubos e prostituição, sempre se aproveitando da inexperiência dos pequenos internautas.

Foi bem discutido, também, a exposição dos adolescentes nas redes sociais, onde eles acabam incluindo fotos e outras informações, sem se preocuparem que, em algum momento, presente ou futuro, isso poderá ser alvo de pesquisas e macular sua imagem. É importante alertar que, uma vez postada, a informação fica para a eternidade nas redes, mesmo que se apague a publicação. Caso alguém tenha acessado e guardado a mesma, isso poderá ser replicado indefinidamente. Temos casos recentes que levaram jovens ao suicídio por não suportarem a pressão desta exposição. Exposição essa que tem levado os jovens a sofrerem uma grande pressão com a preocupação de serem alguém nas redes, baseando-se no número de seguidores que tem.

Após os presentes abordarem com profundidade o tema, chegamos a conclusão de que apesar de toda a tecnologia envolvida nas redes sociais, a boa e velha conversa é o melhor caminho para atingir um bom termo de utilização das redes. Ficou muito claro que somente definindo limites e regras de utilização e acesso, acordadas entre ambos, é possível gerar uma utilização segura e preservar a privacidade na vida dos adolescentes. Chegamos novamente ao ponto em que a grande responsabilidade de educar e formar as crianças está com os pais, que, em algum momento, é quem deve definir as regras de atuação dentro das suas residências.

Saio muito satisfeito desse encontro, exatamente como tenho saído dos anteriores, com a satisfação de termos produzido muita informação e caminhos que podem ajudar a escola e os presentes no dia a dia com os nossos filhos. Tenho um grande amigo que usa uma expressão que traduz os encontros: “Perdeu quem não esteve presente!”.

Marcos Salvucci

Além dos limites e "puxões de orelhas", nós, pais, devemos tentar nos aproximar dos filhos, mantendo espaço para um diálogo aberto, mostrando interesse em conhecer os gostos e anseios, aumentando sua autoestima e nosso vínculo, gerando confiança mútua.

Lúcia Helena S. Onelli

Saiba mais

Leia o artigo da revista Scientific American Brasil, que traz reflexões sobre privacidade.

Why do you put photos of your children on Facebook? - Artigo de Jeremy Goldkorn.

Por que eu apaguei fotos e vídeos dos meus filhos da internet - artigo de Ryan McLaughlin.

Próximo encontro: A privacidade dos filhos e o cuidado dos pais

by Colégio Rio Branco 25. maio 2015 15:20

Queridos pais,

Dando continuidade ao nosso Encontro com a Direção, traremos um assunto bastante complexo e desafiador: “A privacidade dos filhos e o cuidado dos pais”.

O conceito de privacidade tem ampla abrangência e poderíamos passar dias conversando sobre o assunto. Como nosso tempo é restrito, vamos nos concentrar em dois aspectos: reflexões sobre privacidade no contexto atual; a questão do direito à privacidade dos filhos e a necessidade de acompanhamento dos pais.

Para iniciar nossa conversa, sugiro um artigo da revista Scientific American Brasil que traz reflexões sobre privacidade.

No nosso encontro, pretendemos dar ênfase a questões que nos inquietam no dia a dia: Devemos mexer nas coisas dos nossos filhos? Como lidar com os segredos? Até que ponto devemos preservar a privacidade e, ao mesmo tempo, proteger nossos filhos nas suas diferentes idades? O que é privacidade no ambiente virtual?  Entre tantas perguntas, sugerimos que vocês postem nas inscrições aquelas dúvidas que vocês gostariam de discutir. Trabalharemos com as mais mencionadas.

Aguardamos por vocês!

Clique aqui para confirmar sua presença.

27/05: Granja Vianna, às 7h30 – Prédio das Faculdades Integradas Rio Branco

28/05: Higienópolis, às 7h30 – sala 101 – 1º andar

Grande abraço e até lá!

Esther Carvalho

Diretora-Geral

Área temática: Comportamento | Privacidade

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Atenção, estímulos e comportamento: desafios das tecnologias da informação e da comunicação

by Colégio Rio Branco 22. maio 2015 14:49

Tecnologia. Autonomia. Hiperatividade. Controle. Cidadania Digital. Todos esses temas surgem quando pensamos nos desafios que as tecnologias da informação e da comunicação nos apresentam.

Costumamos falar: “no meu tempo era assim” ou “na minha época isso era diferente”. Mas, é necessário saber que o tempo de agora é o tempo de todos: crianças, jovens e adultos.

Precisamos refletir sobre aspectos positivos e negativos da realidade em que a sociedade vive, com imensas possibilidades de tecnologia, informações e estímulos, pensando em que medida a família e a escola podem contribuir para que crianças e jovens desenvolvam atitudes de criticidade e autonomia para viver nesse contexto.

Assim, nos dias 29 e 30 de abril, nas unidades Granja Vianna e Higienópolis, nos reunimos para trocar ideias sobre esses temas.

Inspirações

Em entrevista, o médico, psiquiatra e psicoterapeuta Augusto Cury fala da imensa exposição das crianças e jovens a informações de todos os tipos. Esse excesso tem causado o que ele identificou como Síndrome do Pensamento Acelerado, que causa, entre outros sintomas, agitação, irritação e dificuldade de concentração. Assista.

Confira, também, o vídeo “Desconectar para Conectar”, que ilustra como os eletrônicos fazem parte de nossa vida e como, muitas vezes, estamos desconectados da realidade.

Contexto

As questões que vivenciamos hoje acerca de temas como controle, limites e transgressão, são semelhantes às vividas antigamente, porém com mais intensidade e abrangência. Por exemplo, há menos de duas décadas, falávamos sobre os possíveis efeitos nocivos da televisão para as crianças.

Com as tecnologias da informação e da comunicação, já identificamos inúmeros benefícios, como estar em contato com pessoas de todo o mundo ou ter muito mais agilidade no acesso a informações.

Por outro lado, ainda não podemos prever todos os reais impactos e resultados dessas ações. Por exemplo, já existem estudos que demonstram que o perfil e a qualidade do sono foram afetados com todos esses aparelhos ligados ao nosso redor - TV, telefone, celular e Wi-Fi.

Precisamos pensar se nossas crianças e jovens estão preparados para ter acesso a todas as informações disponíveis. Após as redes sociais, já sabemos que muitos conflitos e questões são antecipadas levando nossos filhos e alunos a uma precocidade: o que acontecia na faculdade, agora acontece no Ensino médio; o que acontecia no Ensino Médio, passa a acontecer no Ensino Fundamental II; o que acontecia no Fundamental II, hoje acontece no Ensino Fundamental I.

Celular

Em nosso encontro, dedicamos uma especial atenção à questão da utilização de celulares. Esse equipamento está presente em todos os momentos e locais e isso acarreta em diversas questões.

São inegáveis os benefícios da telefonia móvel. Mas, por outro lado, os celulares estão tão presentes na vida da grande maioria das pessoas, que não sabemos mais ficar sem fazer nada. Com o celular, muitos estímulos são criados a todo o tempo – ligações, jogos, Whats App, Facebook – e acabamos entrando em contato com a hiperatividade.

Ao darmos um celular para nossos filhos, é preciso estabelecer claramente os limites, respeitando as características de cada família. A opção de não dar celular até determinada idade, também deve ser uma decisão da família. Por isso, o fato de algumas crianças não terem celular deve ser encarado com naturalidade.

Celular na escola

O Colégio Rio Branco tem buscado, ao longo dos anos, junto aos professores, novos conceitos de aulas, que possam manter a atenção e construir  ricos processos  de aprendizagem. Nesse sentido, o uso do celular pode ser recomendado para algumas aulas devidamente planejadas. Nos demais momentos de aula  o celular deve estar guardado. Nos intervalos o celular é permitido, entretanto incentivamos que as crianças  brinquem e interajam presencialmente,  com os colegas. Na gestão de conflitos o celular tem um papel importante pois possibilita a criança e o jovem acessar seus pais para tratar de coisas que poderiam ser resolvidas no contexto escolar, sendo os pais acessados se fosse necessário.  Mas a questão é tão complexa, que muitas vezes os pais ligam para os filhos no celular durante o intervalo, estendendo as relações de dependência com as famílias.

Criando autonomia e criticidade

Nós, adultos, na escola e na família, precisamos tomar consciência da realidade em que vivemos em relação às tecnologias da informação e da comunicação, criando visão do que é correto ou não, pois o maior risco é a banalização das atitudes, dos valores. Só assim conseguiremos oferecer às crianças e jovens orientações seguras. No Colégio Rio Branco, investimos na  Cidadania Digital visando a aproveitar todas as oportunidades que as Tecnologias da Informação e da Comunicação oferecem  e desenvolver  autonomia e criticidade quanto ao seu uso.

Saiba mais

O Common Sense é um site que tem o objetivo de apoiar crianças, pais e professores com informações e ferramentas para a utilização segura e produtiva da mídia e da tecnologia.

Confira o artigo "Estímulo demais, concentração de menos. Estamos enlouquecendo nossas crianças", de Fabiana Vajman, postado no Blog Pais que Educam, da pedagoga Pamela Greco.

Selecionamos algumas sugestões de leitura com orientações para o uso de Internet e aparelhos móveis por crianças, disponibilizadas pela Central de Proteção e Segurança da Microsoft.

Proteção para a Família

Como ajudar seus filhos a usar sites sociais com maior segurança

Orientações por faixa etária para uso da Internet por crianças

Ensine às crianças os fundamentos de segurança online

Ensine as crianças sobre o ódio e as informações incorretas na Internet 

Ajude a proteger seus filhos contra bullying online

Segurança em celulares para crianças