As crianças e adolescentes que contam com uma Educação Internacional ampliam suas referências acadêmicas e visões de mundo
Com os avanços tecnológicos, as distâncias físicas não são mais uma barreira para pessoas de nações distintas se conectarem. Em questão de segundos, a internet, as redes sociais e as videochamadas promovem essas interações, facilitadas quando os indivíduos utilizam o inglês como língua franca.
Nesse contexto, surge a importância de uma Educação Internacional, que tem como principal objetivo garantir o desenvolvimento de outras línguas em âmbitos acadêmicos e sociais. “Além de desenvolver habilidades acadêmicas em outra língua, ela também traz, de modo muito marcado, a importância de a criança desenvolver um olhar para a interculturalidade. Entender que as pessoas são diferentes, inclusive as que moram no mesmo país, cidade e bairro”, diz Paola Salimen, coordenadora de Inglês da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental do Colégio Rio Branco.
Assim, o estudante se torna um cidadão mais empático, capaz de se colocar no lugar do outro e mais preparado para aproveitar oportunidades acadêmicas e profissionais, como estudar fora, participar de congressos no exterior ou trabalhar em uma empresa multinacional.
Educação Internacional no Colégio Rio Branco
O Colégio Rio Branco proporciona aos seus estudantes a oportunidade de uma Educação Internacional, com a integração do currículo internacional ao nacional.
Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, há um vínculo com a International Curriculum Association, em que a escola oferece o IEYC (International Early Years Curriculum), o IPC (International Primary Curriculum) e o IMYC (International Middle Years Curriculum).
No Ensino Médio, há uma parceria com a Rosedale Global High School (Canadá), para o oferecimento do “High School” no Colégio Rio Branco. Há matérias eletivas internacionais nas áreas de Negócios, Ciências Sociais, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática. Essa é a oportunidade, para os estudantes da escola, de obterem uma dupla certificação: tanto a conclusão do Ensino Médio brasileiro quanto a do canadense.
Como isso funciona na prática?
No caso da Educação Infantil, as crianças desenvolvem propostas lúdicas e investigativas dos temas propostos, na língua inglesa, em mais de 30% da carga horária. Também há a presença de duas pedagogas bilíngues em sala de aula, inclusive no 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.
A partir do 3º ano, as aulas são dadas por especialistas e divididas em duas frentes: IPC (International Primary Curriculum), em que os estudantes fazem investigações sobre diversos assuntos, com recursos autênticos de pesquisa; e Language Arts, em que o foco é o desenvolvimento do idioma.
Os alunos da Educação Infantil ao 6º ano do Ensino Fundamental ainda podem contar com o Período Integral com currículo Internacional, que amplia as oportunidades de exposição à língua inglesa.
A escola ainda oferece os programas de Middle School, para alunos de 7º e 8º anos, e High School, para alunos de 9º ano e Ensino Médio.
Durante toda a trajetória escolar, o Colégio Rio Branco realiza parcerias relevantes com instituições internacionais associadas à International Curriculum Association. “Por exemplo, agora o 4º ano vai começar uma unidade temática intitulada ‘Different Places, Similar Lives’ (‘lugares diferentes, vidas parecidas’), com uma escola parceira da Mongólia – crianças com uma vivência distante da nossa. É uma oportunidade para aprofundar reflexões com nossos estudantes”, diz Paola Salimen.
“Uma outra forma de destaque da nossa oferta envolve mentorias e preparações para estudos no exterior. O Rio Branco tem um Departamento de Estudos Internacionais voltado para o apoio a candidaturas para graduação no exterior e para aconselhamento a respeito de intercâmbios qualificados e de curta duração, como summer programs e pre-college programs”, diz Renata Condi, coordenadora de Educação Internacional do Colégio Rio Branco.
A conexão entre os currículos nacional e internacional
O Colégio Rio Branco articula os objetivos de aprendizagem dos currículos nacional e internacional de forma complementar e relevante para o desenvolvimento de estudantes competentes, reflexivos e investigadores, entrelaçando práticas com realidades e experiências de cada faixa etária.
Paola Salimen dá exemplos: “no 1º ano do Fundamental, terminamos uma unidade temática chamada ‘Who am I?’ (em português, ‘quem sou eu?’), que propicia uma investigação sobre si.”
“Para estabelecer conexões com os objetivos de aprendizagem de História, por exemplo, que dizem respeito a fontes de pesquisa, as crianças conversaram com familiares para descobrir informações sobre o passado. Então, perguntaram sobre suas habilidades e as ações que conseguiam desempenhar em diversas faixas etárias e, a partir disso, organizaram uma linha do tempo”, completa Paola.
Em outro exemplo, as crianças leram, em sala, um livro chamado “Children Like Me”, uma publicação em parceria com a Unicef. Após refletirem sobre as próprias rotinas, os estudantes puderam se aprofundar sobre a vida de outras crianças, de lugares muito diferentes, porém de idades semelhantes às deles.
O Rio Branco busca adaptar e personalizar as formas como o currículo é entregue à realidade dos estudantes e às visões pedagógicas da instituição. Isso quer dizer que, assim como ocorre com o currículo brasileiro, a escola reflete sobre possibilidades de promover práticas pedagógicas nas quais os estudantes sejam agentes da aprendizagem, colaborativos, reflexivos e críticos. “Um exemplo disso ocorre no Ensino Fundamental - Anos Finais (6º a 9º ano), pois ao longo da semana os estudantes têm aulas voltadas ao trabalho interdisciplinar, a partir do currículo internacional IMYC (International Middle Years Curriculum) e em língua inglesa, com os componentes curriculares História, Geografia, Ciências e Matemática, e em língua espanhola com Artes, Língua Portuguesa e Jovem em Perspectiva”, conta Renata Condi.
Todas essas ações favorecem o desenvolvimento da 'international mindedness' (mentalidade internacional), um elemento chave nos currículos internacionais, que prezam por fatores, como:
- Formação de cidadãos globais;
- Conexão com comunidade global;
- Desenvolvimento de senso de responsabilidade;
- Desenvolvimento e conscientização sobre a relação entre nações e povos;
- Reconhecimento da complexidade das relações.
"Aprender outras línguas e poder aplicá-las em contextos sociais e acadêmicos, de construção e aplicação de conhecimento, contribui para a formação de cidadãos competentes e de ação autêntica na sociedade global", comenta Renata Condi.