No Colégio Rio Branco, como parte do currículo, os estudantes participam de aulas e projetos que aprofundam o debate sobre questões mundiais
Os Direitos Humanos são pontos inquestionáveis que garantem a proteção e o bem-estar das pessoas, independentemente da etnia, gênero, orientação sexual, nacionalidade, classe social ou opinião política. Esses princípios só foram oficializados em 1948, após a Segunda Guerra Mundial, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou a Declaração Universal de Direitos Humanos, visando a paz entre nações e um tratamento digno e igualitário.
Nas escolas, os estudantes devem, além dos conteúdos curriculares específicos, refletir sobre o mundo, o passado e a atualidade, em prol de se tornarem cidadãos comprometidos com a construção de um mundo mais justo, solidário e sustentável. Os Direitos Humanos podem ser trabalhados em sala de aula, com a leitura e a análise de documentos oficiais, e em diversos projetos e iniciativas associadas ao tema.
No Brasil, no dia 12 de agosto é comemorado o Dia Nacional dos Direitos Humanos, com o objetivo de promover discussões e lembrar que todos são iguais em dignidade e direitos.
O tema dos Direitos Humanos no Colégio Rio Branco
O currículo do Colégio Rio Branco privilegia a formação humana, que prioriza a inclusão, a democracia e a diversidade, além de promover a valorização da paz e do meio ambiente. Na prática, o processo de aprendizagem está pautado nos quatro pilares da Educação apontados pelo relatório “Educação: um tesouro a descobrir”, de Jacques Delors para a Unesco: “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver junto”.
As coordenadoras pedagógicas Ana Carolina Han e Carolina Sperandio explicam: “O tema Direitos Humanos permeia o currículo por meio de conteúdos conceituais e factuais (conhecer: conceitos, fatos, acontecimentos, princípios), procedimentais (fazer: ações mobilizadas para realizar uma atividade: ler, interpretar, analisar, aplicar, etc) e atitudinais (ser: atitudes, seguir regras, ideias éticas que auxiliam na avaliação das condutas).”
Essa estruturação curricular permite que os estudantes tenham uma compreensão mais ampla e efetiva do que acontece no mundo, além de se tornarem cidadãos preparados para um convívio mais harmônico e social e politicamente engajado.
Como a inovação curricular aborda os Direitos Humanos?
Ao final dos períodos letivos, os estudantes da Educação Infantil até o Ensino Médio do Colégio Rio Branco realizam o Ciclo 4 (C4), um Ciclo Síntese das aprendizagens do ano. Eles desenvolvem projetos interdisciplinares ancorados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU - 17 metas globais que visam erradicar a fome, a pobreza e as desigualdades, além de proteger as pessoas e o meio ambiente.
Sendo assim, os estudantes trabalham com os Direitos Humanos na prática, por meio de propostas curriculares e recortes temáticos de interesse das diferentes faixas etárias, problematização, investigação, os alunos seguem etapas da Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL), para pensar em soluções para resolver problemas complexos
“A arquitetura curricular e componentes curriculares autorais nas séries finais do Ensino Fundamental, que integram o processo de Inovação Curricular, também favorecem, no decorrer do ano, a realização de atividades integradas entre as grandes áreas do conhecimento, permitindo que problemas reais sejam analisados de maneira sistêmica, exatamente como as coisas acontecem na realidade”, completam as coordenadoras.
Projetos sociais que foram iniciativas dos estudantes do Colégio Rio Branco
Por estarem inseridos em um contexto educacional em que os Direitos Humanos são constantemente ressaltados e valorizados, os estudantes do colégio encontram motivação e sentido para desenvolver projetos com impacto social. Desse modo, vivenciam e trazem para a prática direitos e princípios que a própria ONU destaca.
Por que é tão importante ter uma educação consciente em relação aos Direitos Humanos?
“A resposta mais direta, ao mesmo tempo tão complexa, a esta pergunta encontra-se no próprio preâmbulo da Declaração: ‘para que sejam respeitados direitos fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher, para melhores condições de vida, progresso social e liberdade’”, finalizam as coordenadoras.