Dia da Internet Segura: especialistas oferecem orientações para uma navegação segura

É sabido que a internet trouxe a possibilidade de transpor barreiras geográficas e expandir conhecimentos numa velocidade como nunca antes a humanidade havia experimentado. Graças aos avanços tecnológicos,  ao longo do tempo foram criadas diversas formas de comunicação e de interação.

No entanto, junto com os avanços e com a modernização surgiram riscos e ameaças à integridade de dados. Ter um perfil ou uma conta em qualquer ambiente virtual requer cuidados com a segurança, uma vez que, dentre outros perigos, dados pessoais podem ser usados por outros indivíduos e empresas.

Em função disso, torna-se fundamental o desenvolvimento da Literacia Digital, conceito que pode ser entendido como “alfabetização digital” e que trata da capacidade do indivíduo de usar as ferramentas tecnológicas de modo eficaz. É uma competência para a cidadania global, que precisa ser desenvolvida por meio da análise crítica de informações e das novas ferramentas, da compreensão sobre os impactos das redes, das consequências e das constantes mudanças do mundo virtual.  

A Literacia Digital é pautada em algumas bases: literacia da informação, comunicação e cidadania, criação de conteúdos, desenvolvimento de soluções e segurança e privacidade

Desde 2020, quando foi implementada a LGPD (Lei Geral de Proteção dos Dados) no Brasil, é crescente o número de pessoas discutindo e repensando sua postura com relação à segurança e privacidade de dados.

Os professores de Letramento Digital do Colégio Rio Branco compartilham algumas dicas para o uso seguro da internet.

Orientações para crianças e jovens:

  • Nunca forneça seus dados pessoais, como endereço onde mora e estuda, fotos, hábitos, locais de cursos e senhas;

  • Nunca clique em propagandas e links que você não pediu, pois correrá o risco de abrir brechas na segurança do computador e celular, por onde entram os vírus e hackers;

  • Verifique se as informações que recebeu em grupos de mensagens e redes sociais são verdadeiras. Pesquise em sites confiáveis (de preferência identificados com um cadeado no início do endereço) e desconfie de mensagens que não tenham autor, nomes e data;

  • Ao se deparar com um conteúdo estranho ou pessoas desconhecidas pedindo suas informações, informe a seus pais, professores ou responsáveis.

 Dicas para pais, responsáveis e educadores: 

  •  Conversar sobre os possíveis perigos ao navegar na internet e se colocar à disposição para ajudar;

  • Entender e acompanhar a rotina virtual dos filhos, participando sempre que possível;

  • Ensinar as crianças e adolescentes a não responderem conversas estranhas e ofensivas e a fazer um "print da tela" para enviar aos pais, que poderão tomar providências;

  • Estar atento a mudanças de comportamentos e queda no rendimento escolar, e verificar se podem ser possíveis sinais de ciberbullying.

Para marcar o Dia da Internet Segura (08 de fevereiro), evento criado pela ONG SaferNet, serão desenvolvidos momentos de reflexão e realização de dinâmicas que abordam temas como: privacidade dos dados, uso excessivo da internet, diversidade no mundo real e virtual e também fake news.

São realizadas ações que contribuem para a formação de cidadãos digitais, explorando o potencial e reconhecendo as ameaças que envolvem as tecnologias e a rede, auxiliando os alunos para o desenvolvimento de visão crítica, adoção de postura ética e responsável e investindo em atividades relacionadas à Cidadania Digital, Netiqueta e Segurança na Internet.




DANIELA VIOLATO LOPES
Leciona Tecnologias Educacionais há 27 anos, dos quais vinte como professora de Letramento Digital do Colégio Rio Branco. Bacharel em Sistemas de Informação, licenciada em Matemática e Pedagogia. Pós-graduada em Implementação e Ensino a Distância  e Informática na Educação.


JORGE ALVES DE FARIAS
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá, com licenciatura em Pedagogia e pós-graduação em Psicopedagogia pelas Faculdades Integradas Rio Branco. Com especialização em Metodologias Ativas, pela Tampere University of Applied Sciences (Finlândia), e Internet das Coisas: programação, eletrônica básica, robótica e desenvolvimento de aplicativos, pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico em parceria com a Universidade de São Paulo e Samsung. Com MBA em Gestão Escolar pela Universidade de São Paulo. Educador certificado Google for Education: level Trainer. Atua há 16 anos na área de Tecnologias Educacionais, lecionando atualmente Letramento Digital no Ensino Fundamental 1 e Cultura Maker no Ensino Fundamental 2, além de Robótica, no Colégio Rio Branco.



MICHELE DOS SANTOS
Bacharel em Comunicação Social e habilitada em Publicidade e Propaganda pelas Faculdades Integradas Rio Branco, Licenciada em Pedagogia pela Faculdade Estácio Euro-Panamericana de Humanidades e Tecnologias com especialização em Psicopedagogia pelas Faculdades Integradas Rio Branco. Atua há mais de dez anos na área de Tecnologias Educacionais, sendo educadora certificada Google for Education Level 1 e Level 2. Atualmente, trabalha como professora nos cursos de Robótica e Cultura Digital, além de professora auxiliar na disciplina de Letramento Digital do Colégio Rio Branco.


RAFA​​EL DA SILVA LEITE
Tecnólogo em administração de Redes de Computadores pelo Centro Universitário Sant'Anna e Graduação em Pedagogia pelas Faculdades Integradas Rio Branco. Cursando Pós-Graduação em Metodologias Ativas pela PUC-Minas. Professor de Tecnologias Educacionais e Robótica há 8 anos e sendo educador certificado Google for Education Level 1 e Level 2.   Atualmente leciona a disciplina Letramento Digital e atua como professor auxiliar na disciplina de Cultura Maker, no Colégio Rio Branco.

 

Comentar