Metodologias ativas, implementadas no currículo escolar, tornam o aprendizado mais eficaz e divertido para o aluno
Em evento virtual organizado pelo Colégio Rio Branco, em parceria com a Diálogos Embalados, profissionais da instituição compartilharam práticas educacionais transformadoras e imersivas. O bate-papo trouxe um retorno detalhado sobre as metodologias ativas em sala de aula e como a sua aplicação pode ser vantajosa para educadores, estudantes e escolas.
A reunião, conduzida por Ana Paula Piti, coordenadora de projetos do Rio Branco, contou, majoritariamente, com educadores e gestores, além de alguns pais e estudantes.
Assista a íntegra do encontro:
A criação de novas dinâmicas para as aulas
Paola Salimen, coordenadora de língua inglesa da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, destacou a importância da implementação de rotinas de pensamento, um tipo de estratégia para sistematizar o conhecimento, desde os anos iniciais, e ressaltou que os métodos devem ser adaptados de acordo com a faixa etária. Os efeitos positivos na captação de informações e desenvolvimento de habilidades são nítidos, segundo a educadora.
Já Carolina Sperandio, coordenadora pedagógica do Colégio Rio Branco, trouxe um panorama das reuniões entre educadores, nas quais debatem sobre as rotinas de pensamento. Esses encontros ocorrem após a leitura de um texto sobre o tema, que é usado como um guia durante a conversa. O grupo discute e sistematiza ideias para serem aplicadas em sala de aula.
Segundo a educadora, a atuação dos coordenadores de todas os componentes e da comunidade escolar como um todo foi essencial: “muitas mãos, muitas cabeças e muito trabalho envolvido. Algo desse tamanho não se faz sozinho”.
Testando rotinas de pensamento na prática
Para enfatizar o efeito e funcionalidade de algumas práticas educacionais, todos os presentes foram convidados a testá-las. A proposta era responder à pergunta “por que utilizar rotinas de pensamento na formação de professores?” em três processos: escrevendo três palavras associadas ao assunto; duas perguntas e, por fim, uma metáfora. A interação foi um sucesso.
A segunda experiência ativa para o público ocorreu no final do encontro, quando foi proposta a produção de uma manchete de jornal. Todos tiveram que elaborar essa escrita, resumindo, em poucos caracteres, tudo que foi discutido.
Em sintonia com a preocupação de inclusão da instituição, houve tradução simultânea por meio da interpretação em Libras. Mais um destaque foi o envio de um livro de artigos escritos pelos educadores do Rio Branco. Emocionada, a diretora-geral do colégio, Esther Carvalho, finalizou agradecendo aos presentes e expressando sua satisfação quanto ao trabalho exposto. “As transformações acontecem por atitudes diárias, constantes, que nos permitem mudar. E é isso que a gente vê. Sinto um orgulho profundo desse time.”