03/10/2014
Aluna riobranquina integra Projeto Ciência Sem Fronteiras
A ex-aluna Jessica Yasmin Saito Pozzobon estou na Unidade Granja Vianna do Colégio Rio Branco desde os 3 anos de idade e saiu formada em 2009, aos 17 anos. Estudava Engenharia de Produção, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, quando foi aprovada para integrar o Programa Ciência Sem Fronteiras, do Ministério da Educação, e hoje é aluna na University of Regina, no Canadá.
Quando chegou no Canadá, nos primeiros quatro meses, Jessica realizou o curso de inglês, conhecido como ESL – English as a Second Language. Em seguida, entrou para a universidade cursando Industrial Engineering (Engenharia de Produção). A aluna já concluiu um semestre e logo concluirá o segundo e, em seguida, irá buscar um estágio ou uma pesquisa, que serão realizados nos últimos quatro meses de sua estadia no Canadá.
Segundo Jéssica, o Colégio Rio Branco contribuiu para esta conquista. “O Colégio Rio Branco sempre proporcionou professores de altíssima qualidade. A existência de um curso no último ano do Ensino Médio, para que os alunos pudessem focar também nos vestibulares foi extremamente importante, uma vez que proporcionou conhecimentos específicos que seriam úteis para realização das provas”, explicou.
Jessica Pozzobon teve bom desempenho no Enem e foi aprovada para o programa
Para ser aprovada no programa Ciência sem Fronteiras, Jessica seguiu todas as etapas do processo, começando pela realização do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que é considerado um dos principais requisitos para inscrição, sendo necessária a obtenção de, no mínimo, 600 pontos.
Jéssica contou que suas expectativas ao integrar o programa eram conhecer uma cultura diferente, ter proficiência na língua inglesa e conquistar um estágio. “Além de ser uma ótima experiência, acrescentará muitos pontos positivos à minha vida e carreira profissional”, destacou.
Sobre o desafio de estudar em outro país, utilizando uma outra língua, Jéssica fala de sua experiência: “Os professores são, na maioria dos casos, Ph. D e a grande minoria são do Canadá. O único problema de estudar numa universidade na qual os professores lecionam num segundo idioma são as apresentações de trabalhos, pois apesar de ter uma base de inglês, os estudantes daqui são na maioria dos casos fluentes, o que nos faz ter certo medo. Porém, apesar dessa dificuldade, que não chega a ser um grande empecilho, não só os canadenses como os estudantes internacionais são bem compreensivos”, explicou.