Campos de Experiências

Vivências planejadas

Ao longo da Educação Infantil, a criança tem a oportunidade de integrar inúmeras vivências planejadas que ampliam as habilidades de expressão, movimentação e investigação, por meio dos campos de experiências, definidos pela Base Nacional Comum Curricular.

Linguagem, fala, pensamento e imaginação

Linguagem, fala, pensamento e imaginação

É na Educação Infantil que a criança amplia as possibilidades de expressar-se na linguagem oral e constitui-se como como sujeito falante. Assim, o desenvolvimento da fala acontece a partir das interações sociais, da observação e participação em situações comunicativas diversas do cotidiano.

O mesmo processo acontece para a linguagem escrita. Ao ouvir uma história, ao ver o adulto lendo um jornal, utilizando um caderno de receitas, escrevendo um cartão de aniversário, conferindo uma conta de energia elétrica, entre outras atividades cotidianas, a criança está exposta à prática da leitura e escrita.

Na escola, a mediação do educador qualifica a relação da criança em suas possibilidades de expressão oral, leitura e escrita, nas múltiplas situações cotidianas com intenção comunicativa.

Nesse mesmo sentido, o ensino da Língua Inglesa nos anos iniciais deve priorizar uma abordagem natural e comunicativa, utilizando-se da motivação das crianças, de jogos, brincadeiras, contação de histórias, atividades em duplas e grupos que são extremamente significativas para a infância e para o desenvolvimento da expressão.

Traços, sons, cores e formas

Traços, sons, cores e formas

A criança elabora a linguagem artística ao desenhar, esculpir, moldar e pintar com diferentes materiais e suportes. Assim, a linguagem gráfico-plástica vai se constituindo progressivamente, sendo essencial que se construa um ambiente favorável com materiais diversificados, estimulando a curiosidade das crianças.

A escola tem o papel de dar sentido para as brincadeira e jogos simbólicos. Desenho, pintura, modelagem, construção tridimensional, colagens etc. têm papel fundamental ao oferecerem situações para que a criança crie e recrie formas expressivas. A produção da criança tem muito significado, é o resultado de suas leituras simbólicas, e deve ser valorizadas por mostrar um processo expressivo.

A música, como mais uma linguagem, apresenta aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, promovendo a interação e a comunicação social e favorecendo a conexão cultural.

Corpo, gestos e movimentos

Corpo, gestos e movimentos

A linguagem corporal é um recurso fundamental para que a criança se comunique com o mundo e se aproprie da cultura. Assim, as possibilidades oferecidas pelos espaços, bem como os materiais disponíveis, permitem o desenvolvimento das habilidades corporais, próprias de cada estágio da criança.

A escola deve garantir um espaço físico e social seguro, acolhedor e estimulante para que as crianças sejam desafiadas a ampliar as capacidades física e motora.

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

Noções de grandezas e medidas de tempo, volume, peso, contagem; relações entre quantidades; noções de espaço e formas; leitura e escrita de números, classificações, associações e comparações diversas, além de operações aritméticas fazem parte das experiências e vivências cotidianas das crianças em suas brincadeiras.

Isso quer dizer que o pensar matematicamente está presente nas brincadeiras quando existe a resolução de problemas e o uso de estratégias. É elaborando hipóteses que as crianças se aproximam dos conhecimentos matemáticos. Nesse sentido, na escola, jogos e brincadeiras tornam-se material para que o educador possa, intencionalmente, desenvolver o conhecimento matemático.

O eu, o outro e o nós

O eu, o outro e o nós

Ao explorar o mundo, a criança entra em contato com o próprio corpo, o espaço, as relações sociais de convivência, as pessoas e os objetos e com os elementos que integram sua casa, seu bairro, sua cidade e a natureza, plantas, animais, água, terra.

Para desenvolver o espírito investigativo, o educador efetiva as possibilidades de interação, instigando, incentivando e desafiando as crianças a fazerem perguntas e construírem conhecimento a partir da observação, da experimentação, da comunicação e da interpretação.