Caminhar pela Paulista no domingo, livre dos carros, livre do barulho… apenas ouvindo as crianças correndo e as bicicletas zunindo aqui e ali. Quem já não vivenciou esse momento? Será que todos? Quem ocupa a Paulista, quem ocupa os Jardins… quem ocupa o Capão Redondo, que ocupa São Miguel Paulista? Sempre foi assim? São Paulo já foi cantada como a terra da garoa… quase um pedacinho da Europa dentro dos trópicos e hoje como ela é cantada? Como ela é vista fora de suas fronteiras?
Os espaços mudam, se transformam como se transformam as pessoas que ocupam esses espaços. Compreender essas transformações, essas permanências, entender o passado e o presente que fez de São Paulo o que ela é hoje com seus defeitos e suas qualidade, projetadas para dentro e para fora de si mesma, é buscar caminhos para deixá-la mais próxima do que queremos e do que acreditamos que ela deva ser: uma cidade mais justa, que de fato acolhe, que convive com o diferente.
Neste projeto, os alunos fizeram um documentário, que conta com entrevistas com: Ana Lúcia Rosa, do serviço comunitário em SP pela ONG Programa Acolher; Irene Goldenberg, bisneta de escravos; Denise Demachki, médica que trabalha na linha de frente da Covid-19; Matheus Ramos, que já morou em comunidade; Thifanny Soares, estudante do 3° colegial em escola pública; Padre Júlio Lancelotti; pessoas em situação de rua, entre outros.
Assista ao documentário dos alunos sobre desigualdade em São Paulo: YouTube
Percurso de aprendizagem: São Paulo é um moinho