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Ao longo dos 10 anos de Magistério, percebi a grande responsabilidade que tenho como professor e também entendi os objetivos da minha função. Dentre as várias finalidades, está a difícil tarefa de educar. Aprendi que esse processo exige coerência entre a vida e os discursos, ou seja, necessitamos ser modelos para os nossos alunos. Porém, em 2020, deparei-me com um grande desafio: a pandemia e, como consequência, a educação remota. Perguntei-me: como posso alcançar os meus alunos? Como poderei olhá-los e perceber as suas inquietações? Entretanto, fui surpreendido positivamente!
Em primeiro lugar, recebi uma formação bastante adequada pelo Colégio Rio Branco. Durante todo o tempo que estou na instituição, fui preparado para lidar com várias situações, em especial, lidar com os desafios da educação no século XXI.
Em segundo lugar, pela troca de informações entre colegas, as angústias e o apoio paciente de profissionais da área.
Em terceiro, e não menos importante, os exemplos de vários professores pelo mundo, a perseverança e a criatividade para alcançar os objetivos diante de cenários bem mais difíceis que o meu.
Diante de tudo posso concluir que a distância, apesar de ser um grande desafio para a educação, não é um obstáculo intransponível. Os e-mails que recebo, as dúvidas a respeito dos conteúdos e os questionamentos nas aulas on-line são a prova disso. Em muitos casos, não vejo os alunos, mas posso ouvi-los e conversar sobre temas que os deixam inquietos e procurar, da melhor maneira, ajudá-los. É necessário ressaltar que a estrutura disponibilizada foi fundamental para alcançar os objetivos de educar em tempo de pandemia, ou seja, sou um professor privilegiado.
Lucas Martins, professor de Geografia.