Segurança nas Escolas: é importante falar sobre isso
Colégio Rio Branco realiza Simulado de Atendimento a Múltiplas Vítimas
Nas escolas brasileiras não é muito comum o treinamento e a prática de simulações de acidentes, incêndios, explosões e outras adversidades, a exemplo das escolas americanas e de outras nacionalidades. No Colégio Rio Branco, a segurança dos alunos, familiares, professores, colaboradores e visitantes é foco de constante atenção.
Assim, como um importante marco, especialmente na atualidade e frente à realidade global, foi realizado, em parceria com o Hospital Samaritano de São Paulo e o Corpo de Bombeiros, um Simulado de Atendimento a Múltiplas Vítimas, na Unidade Higienópolis, no último sábado.
A operação, realizada com sucesso, mobilizou mais de 200 colaboradores da Fundação de Rotarianos de São Paulo e foi muito importante para ampliar a atuação na área de segurança, já que a simulação controlada se aproximou, ao máximo, da realidade de uma ocorrência de alta gravidade.
Houve a encenação de um acidente real, no caso, uma explosão com incêndio, fumaça e vítimas fictícias maquiadas por profissionais, de acordo com a gravidade dos ferimentos, para que houvesse o maior realismo possível. Alunos do Grupo de Teatro Rio Branco, além de voluntários do Hospital, com muito respeito, sensibilidade e seriedade, interpretaram o papel das vítimas.
Após a explosão, os integrantes da Brigada de Incêndio e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) entraram em ação, acionando o Corpo de Bombeiros e dando orientações e apoio às pessoas envolvidas. Alguns pais de alunos também participaram da simulação, na busca por informações – drama comum enfrentado pelas famílias de feridos, nessas situações.
Toda a atividade foi acompanhada pelos gestores da Fundação de Rotarianos de São Paulo e das Instituições Rio Branco. Esteve presente, também, um dos mais importantes especialistas na área de Segurança Nacional e Internacional do Brasil, o professor e cientista político, Gunther Rudzit, formado pela George Washington University, que já atuou no Ministério da Defesa e constantemente contribui com a imprensa nacional, e em eventos específicos, como consultor para análises sobre o tema.
As vítimas foram encaminhadas ao Hospital Samaritano de São Paulo, onde a simulação teve continuidade, com o objetivo de aperfeiçoar o atendimento e o trabalho dos profissionais que atuam na área da saúde, em situações de catástrofe.