01/08/2017
Expedição científica para África do Sul
Aventuras, descobertas e muito aprendizado. Os alunos do Ensino Médio do Colégio Rio Branco participaram de uma experiência única e marcante durante a expedição científica da Operation Wallacea, para África do Sul, entre os dias 05 de 22 de julho.
Acompanhados pelo coordenador pedagógico da Unidade Higienópolis, Henrique Bovo Lopes, e de pesquisadores, os alunos fizeram trilhas e mergulhos, analisaram animais, hábitats e os biomas, assistiram a palestras e realizaram saídas a campo. Os jovens integram simulações diárias, coletaram amostras, aprenderam a identificar espécies e sua importância para o equilíbrio dos ecossistemas e, em homenagem ao Dia de Mandela, realizaram limpeza na praia de Sodwana, recolhendo lixo.
A expedição foi dividida em duas fases. Assim que chegaram à região de Johannesburg, próximo à capital Pretolia, os alunos conheceram alguns pontos turísticos e culturais, e tiveram a oportunidade de refletir sobre a desigualdade social e direitos humanos na região. Na primeira semana, o grupo acampou em Balule, vivenciando a Savana. Na segunda etapa, os alunos viajaram para Sodwana, saindo da Savana e mergulhando na vida marinha, próximo ao Oceano Índico. Dormiram em barracas e sacos de dormir. Os alunos mergulharam com tartarugas, tubarões e viram a diversidade de corais.
“Pra mim, como professor e coordenador, foi uma honra participar desse projeto incrível e conviver com esses alunos, que são pessoas fantásticas. Aprendi muito e, com certeza, voltamos diferentes. Tivemos contato com temas fortes, como a extinção dos animais e biomas, e a cultura. Foram 18 dias intensos”, explicou Henrique.
Agora, o grupo que participou da expedição tem como compromisso trazer essas informações e as experiências vividas para os colegas.
Esse é o segundo ano que um grupo de alunos riobranquinos participa do projeto, sendo que em 2016 os alunos foram para Honduras. A Operation Wallacea é um projeto de pesquisa realizado em vários lugares do mundo, principalmente nas regiões da América Central, Sul da Europa, África e Ásia. A ação conta com a participação de escolas para cooperar no levantamento de dados, realizar pesquisas biológicas e estatísticas nas regiões selecionadas, visando à preservação da fauna, flora e biomas.
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