22/04/2015
Um Riobranquino de sangue argentino, mas com o coração brasileiro
São muitos os vínculos que ligam Alejandro Dicovsky ao Colégio Rio Branco. A família de Alejandro desembarcou em São Paulo em 1974, quando ele tinha sete anos, vinda da Argentina. Sua primeira interação, no novo país, foi na Unidade Higienópolis, onde estudou até concluir o Ensino Médio, em 1983. De lá para cá Alejandro estudou e trabalhou em diversas áreas, mas o destino quis que ele voltasse para o Colégio Rio Branco: foi um dos fundadores do Rio Branco Rugby Clube e professor da modalidade.
Durante o período em que estudou no colégio, Alejandro sempre considerou o esporte com uma das disciplinas favoritas e foi em uma das modalidades esportivas que descobriu o que mais gostava: o Rugby. “Na época que estudei, foi formado um time de Rugby na escola. Inicialmente, o time era formado, em sua maioria, por estudantes estrangeiros que praticavam o esporte em outros clubes. Os alunos realizavam os jogos durante os recreios e intervalos entre as aulas e, também, competiam em torneios colegiais”, comentou o ex-aluno.
Nesse mesmo tempo foi fundado o Rio Branco Rugby Club, mas a oficialização do clube aconteceu posteriormente, em 1985. "Alunos e ex-alunos resolveram fundar o Rio Branco Rugby Clube para oferecer a contínua prática do esporte para quem ultrapassava a idade escolar, mas sempre mantendo seu nome, valores, história, cores e símbolos", ressaltou Alejandro.
Durante toda a formação estrutural do Rugby no Colégio Rio Branco, Alejandro foi fundamental para a consolidação desse jogo no colégio. Tudo começou como professor, por onde atuou durante alguns anos como professor de Rugby, passando para os jovens alunos tudo que aprendeu com a prática desse esporte, pouco difundido, na época. Com o passar do tempo, Alejandro se tornou presidente do Rio Branco Rugby Club, onde trabalha até hoje como conselheiro do time.
De todos os anos de história riobranquina, o ex-aluno destacou: "Como aluno, lembro-me dos meus amigos, com os quais mantenho contato até hoje, era uma amizade forte. Lembro-me dos meus professores Paulo Aurélio dos Santos, Mário Ueno, Hélio Maracini, Wilson Bugarib, Hélio Belintani, Ricardo Barone, Cacá Viera e Fausto Belarmine. Foram anos gostosos, marcantes”.
Segundo Alejandro, o Colégio Rio Branco manteve, ao longo dos anos, seu aspecto tradicional, mas, ao mesmo tempo, se modernizou, mudou muito sua estrutura, sua relação com os alunos. ”Aqui é a minha segunda casa, sinto-me acolhido e gosto de estar aqui", conclui.
Alejandro e sua família