10/12/2014
Humana Mente 2014
Com o intuito de valorizar o conhecimento sobre a história do Brasil e manter viva a memória sobre as vítimas da Ditadura Militar brasileira, o Colégio Rio Branco e o Centro de Educação para Surdos Rio Branco apresentaram a exposição Humana Mente. O projeto desse ano foi sobre os 50 anos do Golpe Militar de 1964, que instituiu um regime ditatorial que perdurou por duas décadas no Brasil, e sobre a juventude dos anos 1960, 1970 e 1980.
Foi apresentada uma série de 50 fotografias, uma para cada ano desde o Golpe de 1964. Cada imagem foi associada a uma produção audiovisual – poesia, música, dança, desempenho ou animação – acessível ao público surdo e ouvinte e todas elas produzidas por alunos e professores do Colégio Rio Branco e intérpretes do Centro de Educação para Surdos Rio Branco.
Fotografias retratando o Golpe de 64
Aguçar os sentidos e mobilizar os sentimentos como uma possibilidade de entender o que a mente humana é capaz de pensar e fazer. Esse é um dos principais objetivos do Humana Mente.
A concepção do Humana Mente baseia-se em quatro pilares: colaboração, autenticidade, sensibilidade e acessibilidade. Como a mão é o principal instrumento para a Língua Brasileira de Sinais, ela serviu de ponto de partida para idealização do projeto. Pensando nas diferentes configurações de mãos e nas diferentes imagens, ideias e sensações que podem representar.
O Humana Mente nasceu em 2013, de maneira despretensiosa. Sem roteiro pré-determinado, alunos, professores e intérpretes desenvolveram um espetáculo teatral sob a orientação dos professores de Núcleo de Apoio de História, Caio Mendes, e Inglês, Camila Vilar. O Grupo de Teatro Rio Branco utilizou as artes cênicas para falar das guerras – em especial, os grandes conflitos do século XX. O espetáculo foi totalmente interpretado em Língua Brasileira de Sinais, com apoio do Centro de Educação para Surdos Rio Branco.
Exposições de fotos na Unidade Granja Vianna do projeto Humana Mente 2014